Devido à crise financeira, o mercado imobiliário se recupera de um período de recessão e tende a crescer em 2018.
Há alguns meses, a crise que atingiu o setor imobiliário tem perdido força. Ainda não é o cenário ideal, igual aquele que presenciamos entre os anos de 2000 à 2010, mas já é possível visualizar indícios de que a recessão pode estar com seus meses contados.
O último ano foi marcado por forte crise política e econômica, mas, mesmo assim o mercado imobiliário aponta um 2018 bem mais positivo para o setor. A estimativa de queda da inflação em 5,07% em conjunto com a taxa de juros também com projeção de redução, são dois fortes indícios.
É claro que a retomada ainda é lenta, mas com a queda da inflação, o preço dos imóveis caíram e por consequência, a procura de compradores no mercado impulsiona o setor. Esse é o primeiro motivo para acreditarmos numa recuperação do mercado, se não for a principal.
De acordo com a previsão de especialistas em economia, a inflação desacelerada aquece o mercado e a estimativa é que continue caindo, sendo que a meta fiscal é chegar nos 4,5%, segundo o presidente do Banco Central do Brasil.
A desaceleração da taxa de juros é outro índice que nos faz perceber que os bons tempos estão voltando para o setor. Juros elevados assustam e retraem os compradores, fazendo com que analisem por mais tempo suas aquisições. A crise financeira fez com o que o índice de inadimplência chegasse a patamares jamais vistos, sendo natural que houvesse uma pausa nas compras desenfreadas na última década.
É como um efeito casacata: juros altos, crédito inacessível, inibição de consumo e etc.
O que nos traz esperança de dias melhores, é que informações do mercado financeiro nos faz acreditar que os juros cairão ainda mais, trazendo de volta a confiança do consumidor, que irá se arriscar mais nas compras de bens de consumo duráveis, como os imóveis.
Outro indicador importante é o PIB, que apesar da crise política, a favor ou não das decisões do governo, tem se mantido em progresso. Mesmo que devagar, o crescimento do país tem sido positivo, o que reflete diretamente no crescimento do setor imobiliário. Com o PIB em alta, é natural que os mercados acompanhem esse crescimento.
Previsões favoráveis ao setor imobiliário trazem uma visão positiva e nítida aos profissionais da área.
Importante também falarmos sobre os investidores, que apesar de um
país instável, ainda assim acreditam na recuperação do mercado e aplicam seu dinheiro aqui, o que explica o aumento de 4% nos investimentos do país, depois de termos frequentes quedas em anos anteriores. Por consequência, os bancos investem mais e liberam mais crédito, favorecendo aqueles que pretendem investir em imóveis.
Enfim, considerando que estamos em ano eleitoral, como estratégia de parcerias e apoio, é possível que o governo providencie medidas para injetar ânimo no mercado, facilitando a oferta e compra de imóveis.